terça-feira, 21 de junho de 2011

Milagre de Lanciano

Há mais de 12 séculos deu se o primeiro e mais prodigioso Milagre Eucarístico da Igreja Católica. Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de São Legoziano os Monges de São Basílio, e entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue.
O milagre ocorreu quando este sacerdote ao consagrar a hóstia duvida ser ela o sinal vivo da promessa de Cristo, onde o sacrifício não é apenas um ato simbólico, e neste momento o vinho e o pão se tornaram sangue e carne.
Iguais a este a Igreja tem quase 30 milagres eucarísticos, arduamente pesquisados e comprovados pela ciência como milagres, sem explicação.
Em 1970 os frades menores conventuais, sob cuja guarda se mantém o milagre, devidamente autorizados, decidiram confiar a dois médicos de renome profissional, a análise científica das relíquias. Após alguns meses de trabalho os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:
· A carne e o sangue são verdadeiros de humanos do tipo sanguíneo (AB), coincidentemente o mesmo tipo encontrado no Santo Sudário de Turim.
· A carne é de coração e é fatiado de forma impossível a um bisturi (miocárdio, endocárdio e nervo vago).
· Trata-se de carne e sangue vivos, de uma pessoa viva e tirado no mesmo dia.
· A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário.

Antes mesmo de redigirem o documento final sobre os resultados da pesquisas realizadas em Arezzo, os Drs. Linoli e Berteli enviaram aos frades um telegrama nos seguintes termos: “E o verbo se fez carne”.

É assim que o milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que o “Comei e bebei todos vós, isto é o meu corpo que é dado para vós”, mais do que uma simples simbologia, como possa parecer, é sinal divino de que no Sacramento da comunhão está o alimento de nosso espírito, da nossa fé, da nossa esperança nas promessas de Cristo, para a salvação: “Aquele que come a minha Carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no ultimo dia”. (Jo. 6, 54)

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