terça-feira, 24 de novembro de 2009

Debaixo da provação

Em Hebreus no capítulo 12, nós vimos Deus, como Pai amoroso, que vai modelando e nos moldando pela disciplina para a perfeição. Ele está empenhado, nosso Pai, em fazer de nós seus filhos maravilhosos.Nós não estamos empenhados como ele. E talvez, daí venham as nossas dificuldades, nós gostaríamos que ele já nos colocasse na perfeição, maravilhosos, sem que precisássemos passar pelo processo da provação. Nós gostaríamos de estar ali sentados, ou quem sabe, deitados numa rede, entre dois coqueiros, com uma "aguinha de côco" geladinha, dois canudinhos, ouvindo o som das ondas nos embalando, e o vento passando por nossos cabelos, acariciando-lhes. Enquanto Deus "dá duro".Temos que aprender a ter disciplina, somos indisciplinados, somos desordenados, temos que aprender a ter ordem, temos potencialidade para isso, e nós só vamos nos desenvolver mediante o exercício dessas potencialidades.
Nós temos que fazer, temos que enfrentar, ser corajosos. Então, quando nós estivermos durante um tempo debaixo das provações, primeiro temos que saber de Deus, se tal provação tem um propósito, ou não.
Porque toda provação, que vem de Deus, tem um propósito, nos tornar cada vez mais perfeitos e melhores. Quando São Paulo pediu ao Senhor a remoção daquele espinho, na 2ª Carta aos Coríntios, capítulo 12, o Senhor lhe dá graça e paz, para aceitar o sofrimento, a provação, como gerador de humanidade para Paulo, para que ele não se enchesse de soberba. E você como reagiria se Deus lhe desse uma resposta semelhante, na sua provação?
Leia em Hebreus 12, e pergunte a Deus à luz dessa passagem o que você deve aprender na provação, como é que você pode crescer à luz dessa provação? Isso se o seu sofrimento lhe vem de Deus, quer dizer, se é para o seu aperfeiçoamento. Há sofrimentos que são abusos do inimigo. Então se é um sofrimento desnecessário, nesse sentido, ou se você está passando por uma hostilização do inimigo, você tem a autoridade para repreendê-lo, por uma ordem direta.
Então procure um grupo de aconselhamento, de discernimento, também de outras pessoas próximas de você, que possam discernir a finalidade de Deus, mais claramente, dentro do sofrimento e não se deixe levar pela auto-piedade. Corte toda a auto-piedade.
A auto-piedade é a derrota certa para você, transforme-a em triunfo. Ao invés da auto-piedade, você pode decidir agradecer a Deus pela provação e louvá-lo pelo seu plano de amor, que inclui esta provação. Ele vai derramar sobre você a graça do crescimento espiritual. Você pode precisar aqui ser prático. Deus é muito prático.
Então, nós temos que decidir, de forma prática, tomar os passos específicos, para restaurar um relacionamento que pode estar tenso, ou procurar um aconselhamento, por uma fraqueza emocional nossa, antiga, que pode e deve ser curada. Não se deixe paralisar pela auto-piedade, nunca.Você tem que estar ancorado em Deus, São Paulo diz que a esperança é como uma âncora. Então lance a sua âncora, a âncora da sua alma, nos atributos firmes, nos atributos infalíveis de Deus. Veja a escritura, aprenda ou reveja o que ela diz sobre o caráter de Deus, e reafirme a bondade de Deus, o amor de Deus e entre em contato com ele pela oração, pelo louvor. O amor de Deus é infalível, sempre está disposto para perdoar e restaurar seus filhos. Como na parábola do filho pródigo, o filho voltou sujo e cheirando mal, e o pai estava lá na beira da estrada, esperando ele voltar, e quando ele chegou perto, mesmo sujo e cheirando mal, o pai diz: "vamos fazer uma festa, porque meu filho que estava perdido voltou!"

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